O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, lançou o programa Brasil Mais Produtivo, na sede do Sistema FIRJAN. A iniciativa tem como objetivo aumentar a produtividade de três mil pequenas e médias empresas brasileiras por meio da aplicação de ferramentas do Lean Manufacturing, que tem como foco a redução de desperdício na produção industrial. No estado do Rio, serão contempladas as indústrias de Alimentos e Bebidas representadas pelo Sindal.
O ministro ressaltou a importância do programa para fomentar o setor produtivo nacional e sinalizou a possibilidade de ampliá-lo devido à boa receptividade. “Estudamos aumentar o número de vagas em 2017. Ainda neste ano queremos lançar um piloto para que tenhamos, já no próximo ano, o Brasil Mais Produtivo voltado para a eficiência energética”, disse.
Ministro ressaltou a importância do programa para fomentar o setor produtivo nacional (Foto: Vinícius Magalhães)
De acordo com Pereira, o projeto, assim como outras iniciativas do Ministério, caminha na direção de fortalecer o setor produtivo, permitindo que as empresas cresçam e criem novos postos de trabalho. “Nossa preocupação é gerar empregos. Esse é o melhor programa social que existe. Somos um governo de diálogo com a classe política, os trabalhadores e também com a cadeia produtiva”, garantiu.
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da FIRJAN, destacou que o Brasil Mais Produtivo responde às demandas da indústria nacional por maior competitividade: “Tendo empresas mais eficientes, teremos um país mais forte competindo no mundo. Os empresários têm todo interesse em melhorar seus processos internos”.
Para o presidente do Sindal, Alceir Corrêa, o programa servirá para encorajar aqueles que acreditam no país: “Na minha visão, programas como esse incentivam a melhorar a qualidade dos produtos e a sustentar o mercado, tirando o receio das pessoas que querem investir”.
Sobre o Brasil Mais Produtivo
No estado do Rio, o Brasil Mais Produtivo contemplará 60 empresas do setor de Alimentos e Bebidas. Para participar, a indústria deve ter uma perspectiva de um ganho de produtividade de, no mínimo, 20% ao integrar o programa. Com um orçamento de R$ 18 mil por empresa, a contrapartida de R$ 3 mil da empresa só será paga se esta meta for alcançada.
O programa é coordenado pela Gerência de Tecnologia e Inovação, com apoio da Gerência Setorial de Alimentos e Bebidas, que faz a articulação com o setor produtivo na sensibilização para adesão das empresas.
As empresas participantes recebem consultoria dos Institutos SENAI de Tecnologia (IST), responsáveis pelo diagnóstico e execução das ferramentas que promoverão os ganhos de eficiência. A consultoria, com duração de 120 horas, atualmente atende a 18 indústrias fluminenses do setor.
O evento de lançamento do programa contou com palestras técnicas e atendimento do MDIC para os empresários. Também participaram do evento Carlos Augusto de Azevedo, presidente do Inmetro; Luiz Pimentel, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); e Guto Ferreira, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O lançamento do Brasil Mais Produtivo aconteceu em 9 de novembro.
Saiba mais sobre o Programa Brasil Mais Produtivo
Com informações do Sistema FIRJAN.